Foi iniciada em 04/05/2015 a campanha nacional
de vacinação contra a gripe, com a distribuição de 54 milhões de doses para os
chamados “grupos prioritários”. Segundo o Ministério da Saúde, foram investidos
R$ 487 milhões na ação, que segue até 22 de maio.
Fazem parte do grupo vulnerável as crianças de
6 meses a menores de 5 anos, doentes crônicos, idosos com 60 anos ou mais,
trabalhadores da saúde, povos indígenas, gestantes, mulheres com até 45 dias
após o parto, presos e funcionários do sistema prisional, além da população indígena.
A meta deste ano é imunizar 49 milhões de pessoas. Em 2014, 44,3 milhões
receberam a vacina, o equivalente a 86,7% do total previsto pelo ministério.
A dose, via injeção, protege contra os
subtipos do vírus influenza: H1N1, H3N2 e B. O dia “D” da campanha, dia
nacional de mobilização, será em 9 de maio. De acordo com o governo, 1.794 pessoas
foram internadas no ano passado em decorrência de complicações da gripe e 326
morreram. A cepa H1N1 foi a que provocou o maior número de óbitos (163),
seguido do H3N2 (105).
A vacinação é extremamente segura. A
enfermidade mais comum entre nós é o resfriado, produzido por outros vírus que
não causam a gripe. É possível que você fique resfriado, mas a proteção contra
as três cepas do vírus será garantida efetivamente com a vacina. A proteção é
coletiva, porque a circulação dos vírus fica atenuada.
É preciso fortalecer a participação das
gestantes, que têm maior risco de complicação caso contraiam a gripe. Ao
vacinar [uma grávida], ocorre a imunização passiva do bebê, que passa a ser
protegido até os seis meses de idade, período quando a criança receberá a dose.
De acordo com o ministério, o medicamento é
contraindicado a pessoas com histórico de reação anafilática em doses
anteriores e a quem tem algum tipo de alergia grave à proteína do ovo, uma vez
que a dose é produzida em embriões de galinha.
Fonte:
Revista Eletrônica AMBIENTE BRASIL (via newsletter)